terça-feira, 24 de junho de 2014

Resenha: Trilogia A Seleção

  Olá, caros leitores. Esta vai ser (ou é?) uma resenha da trilogia inteira de A Seleção (de Kiera Cass), cujo o último livro (The One/ A Escolha) lançou dia 6 de maio. Os nomes dos três livros, respectivamente são: A Seleção (The Selection), A Elite (The Elite) e A Escolha (The One).
  



   No primeiro livro conhecemos America Singer, que vive em Illéa - que anteriormente era o nosso famoso Estados Unidos. Illéa é uma monarquia e as classe sociais são divididas por castas (oito ao total). Para vocês saberem um pouco mais sobre as castas, aqui vai alguns exemplos dos tipos de pessoa que vivem em cada uma delas:

Primeira Casta: a família real;
Segunda Casta: celebridades, modelos e atores;
Terceira Casta: escritores, cientistas e advogados;
Quarta Casta: joalheiros, fazendeiros e chefes de cozinha;
Quinta Casta: artistas, músicos e dançarinos;
Sexta Casta: secretários, serventes e governantas;
Sétima Casta: jardineiros, pedreiros e lavradores;
Oitava Casta: pessoas com deficiência, viciados e fugitivos.

Quanto mais baixa a casta mais ferrado você está pior a situação financeira.
   America é da casta cinco. Ou seja, sua família é feita de artistas. Ela toca diversos instrumentos e canta muito bem. Não é muito ambiciosa. Seu plano para o futuro é economizar dinheiro para poder casar com seu namorado, Aspen, que é da casta seis. Aliás, sua família não sabe que ela tem um namorado, eles preferiram esconder por ele ser de uma caixa abaixo (o casamento deles faria com que America virasse da casta seis e com certeza seus pais não gostariam de um futuro assim para ela).
    Mas tudo muda - tudo muda sempre, né? -  quando anunciam que haverá uma nova edição da Seleção. Trinta e cinco garotas (entre dezesseis e vinte anos) de todas as castas são selecionadas supostamente   aleatoriamente. Das trinta e cinco garotas apenas uma ganhará o tão cobiçado prêmio. O príncipe (e o trono). No caso de algumas garotas o único prêmio mesmo é o trono, não estão nem aí para o príncipe.
     A mãe de America vê que essa é uma grande oportunidade então a pressiona de todos os jeitos para se inscrever para a Seleção. Obviamente, America não quer de jeito nenhum pois quer ficar com seu namorado e por achar que o príncipe, Maxon Schreave, com certeza é um entojo (sinceramente, nunca usei essa palavra na minha vida antes). Porém, num dos seus encontros secretos com Aspen, ao contar o que sua mãe queria que ela fizesse, ele a incentiva a entrar na competição. Ela fica surpresa quem não ficaria quando seu namorado te incentiva a ir ficar com outro cara e os dois brigam e terminam. Então, ela decide que vai participar da competição, apesar de achar que não vai ser uma das 35 garotas - ela meio que fez exatamente o que o (ex) namorado queria, mas tudo bem.
    No dia que escolheram as 35 garotas e ela descobre que foi uma das escolhidas. OH MEU DEUS QUEM DIRIA! E a partir disso a história começa de verdade. Conforme fica no palácio descobre que a vida lá não é tão glamorosa assim e que o príncipe não é esse entojo que ela pensava. Na verdade ele é um amor, mas ela não se apaixona por ele de cara *cof *cof demora até ela sentir algo por ele *cof *cof e ela o bota em situações engraçadas.
     Confesso que quando li a sinopse não me chamou muito a atenção, fez eu querer ler, mas não ficar ansiosa. O que me fez aumentar as expectativas foi Carol e Amanda que leram antes de mim e acharam um máxono (Maxon, máximo, sacou? Ok, não teve graça). Quando li, não achei isso tudo mas adorei do mesmo jeito. Não gosto muito de romances, mas por esse se passar no futuro, ter uma monarquia, ter uma escrita boa de se ler e o romance não ser do tipo que me irrita (do tipo falam oi um para o outro e já ''fallen in love''). Tudo bem que teve uma parte do romance que me irritou, mas vou falar mais disso na parte de A Elite para não dar mais spoiler. Alguns consideram distopia, o que eu acho muito errado. Se você ler esperando uma distopia com ação e etc., você vai se decepcionar muito MUITO MUITO HIPER MEGA MUITO mesmo.
    

      Agora, vamos para A Elite. Se você não leu A Seleção e não quer spoiler chispa. Adios. Sayonara. Au revoir. Bye. A não ser que você goste de spoiler, nesse caso pode ficar.
      A Seleção terminou com Maxon eliminando as garotas, até restar seis. A Elite.
      O segundo livro foca um pouco (ênfase no pouco) mais no passado de Illéa. America descobre que para haver a formação das castas não houve um mar de rosas, que Gregory Illéa não é tão heroico assim.
     Nesse livro America está confusa entre Aspen, que agora trabalha no palácio como guarda, e Maxon. Essa é a parte que me irrita, pois não gosto do Aspen, sorry not sorry. Portanto nas partes que ela estava com o Aspen eu ficava mais ou menos assim: CRIATURA VOLTA PRO MAXON AMORZINHO, ASPEN É UM NOJO, ANDA ESCOLHE O MAXON! Minhas preces não foram atendidas, fazer o quê.
    Foca também um pouco mais nas outras competidoras, afinal só restam seis. E America tem de decidir logo se quer Maxon (e as responsabilidades da coroa que vem junto) e entrar na competição de verdade. Apesar de o Maxon já ter deixado bem claro que quer ficar com ela, ela fica com dúvidas e ciúmes por ele estar interagindo mais com as outras garotas. O que é um pouco de hipocrisia da parte dela, pois ela pediu mais espaço e ela mesma está tendo sua mini-seleção, não é mesmo?
    Não tenho muito o que falar desse, até porque se eu falar mais devo soltar spoilers importantes, acho. Mas a escrita e a história continuam envolventes, até emocionantes há momentos que você ri, fica triste e com raiva.



   Finalmente chegamos ao último livro. Bem, não é necessário eu dizer que se você não leu A Elite e não quer spoiler é melhor ir embora e voltar aqui quando acabar, certo?
    A Elite terminou com America decidida de que queria o Maxon e começa a lutar por ele. Apesar de ter várias incertezas em sua mente: Eu seria uma boa princesa? Eu mereço isso? Devo mesmo passar por cima dos meus princípios para ficar com Maxon? Na verdade, já se vê essas incertezas no segundo livro.
    E ainda há a questão do pai do Maxon, rei Clarkson, que deixou extremamente claro que não quer ela como sucessora por não ser facilmente controlada.
    Nesse terceiro, ela descobre mais sobre os rebeldes nortistas e seus objetivos.
    O que eu achei do final? Maravilhoso. Foi clichê? Sim, muito. Mas se não terminasse daquela forma, a história toda não faria muito sentido. O destino dos personagens secundários (a maioria deles) foi feliz, gostei disso também. Só não gostei de ela ter sido tão superficial em certos pontos, sobre os rebeldes e outros que são spoiler. Tudo bem que não é exatamente distopia e tal, mas esperava que ela explicasse mais.
    Se você foi rebelde de ler isso tudo mesmo não tendo lido todos os livros (ou nenhum deles), o que está esperando? LEIA-OS LOGO! A leitura é muito boa, a história é boa, tem seus defeitos, óbvio. Mas vale a pena. Vai logo olhar no submarino para ver se tem promoção.
    PS: Tem um livro de contos. Contos da Seleção, com um conto na visão do Aspen e do Maxon e alguns extras tipo entrevista com a Kiera. É bem legal, mas não é preciso ler para entender a história.
    PS²: A Seleção ia virar uma série. Teve dois pilotos, e os dois foram rejeitados. Não sei se vão fazer outro. Na minha opinião, A Seleção não ia ficar legal como série, teriam de enrolar MUITO.    





Share:

2 comentários:

  1. Eu li o primeiro e o segundo até a parte da festa de Halloween quando America decide que não gosta da vida de humana e decide virar uma brabuleta huehue não me incentivou a ler o terceiro porque eu não gostei dos outros, mas foi uma resenha ótima.
    (Ana)

    ResponderExcluir
  2. Eu não sou a maior fan de romance mas,THE SELECTION AND MY FEELINGS! Gostei muito da resenha! E olha eu ali nela!
    (Amanda)

    ResponderExcluir

© MAZE READERS All rights reserved | Theme Designed by Seo Blogger Templates